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Reviravolta no Caso Euclides: Polícia Civil revela que homicídio foi motivado por dívida com facção

Delegado disse que a vítima tinha dívida de aproximadamente R$ 50 mil com a facção criminosa

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A Polícia Civil de Paranatinga (MT) esclareceu a real motivação por trás do assassinato de Euclides Custódio, ocorrido na noite de 9 de julho, no bairro União. Segundo o delegado Dr. Gabriel Conrado, responsável pela investigação, a vítima foi morta por conta de uma dívida de aproximadamente R$ 50 mil com uma facção criminosa, e não devido à suspeita de estupro de vulnerável, como se acreditava inicialmente.

“Hoje nós temos, com algum grau de certeza, que o Euclides não foi morto pela facção criminosa em razão da suposta prática de crime sexual, mas, sim, por conta de uma dívida. Trata-se de um motivo torpe, relacionado a dinheiro”, afirmou o delegado.

Conforme apurado, o planejamento da execução já havia sido feito antes mesmo da prisão de Euclides, que ocorreu no dia 7 de julho. A facção já havia articulado a morte, e, segundo o delegado, a prisão do suspeito acabou até atrapalhando os planos dos criminosos.

Prisões e Operação Tribunal de Rua

A Operação Tribunal de Rua foi deflagrada pela Polícia Civil em menos de 48 horas após o crime, no dia 11 de julho, e resultou inicialmente na prisão de três envolvidos.

Nesta terça-feira (05), mais duas pessoas foram presas, totalizando cinco presos.

Segundo o delegado, já são seis pessoas identificadas como envolvidas na morte de Euclides, sendo que cinco já estão sob custódia.

Segunda fase da investigação

A Polícia Civil agora avança para a segunda fase da investigação, que busca identificar o mandante do crime. As diligências seguem para esclarecer todos os detalhes.

Dr. Gabriel Conrado também afirmou que, até o momento, não há confirmação se Euclides era inocente ou culpado do suposto crime de estupro de vulnerável. O inquérito relacionado à denúncia segue em apuração.

FONTE/CRÉDITOS: PJC Paranatinga
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